Menos!
Quantas vezes não damos por nós a pensar o quanto gostaríamos que fosse menos. Que nos envolvessemos menos. Que gostassemos menos. Afinal, que mulher já não esteve, uma única vez que fosse, agarrada a chocolates e ao romance mais deprimente enquanto só pensava: "dava tudo para gostar menos dele!"
E de repente, vem o pranto qual cena de Charlotte em Sexo e a Cidade, como se fosse o fim do mundo, que o é. Porque o Nicholas Sparks nunca se lembrou de começar um livro como "este livro não é aconselhado a pessoas que irão fantasiar com um homem destes para a sua vida". E os realizadores de cinema, dos filmes que nos fazem querer saltar para a tela do ecrã para dar uma sova à sonsa da actriz principal e ficarmos nós com o charmoso e maravilhoso actor, em vez do típico "desliguem os telemóveis e blá, blá, blá ...", deveria de ser algo do género "este filme contém cenas que a vão fazer suspirar por um homem assim. Esqueçam, isto é um filme. Nada do que aqui virão retrata na realidade". E uma pessoa via o filme, ia à sua vidinha e não ficava a pensar naquela linda história de amor. E toda e qualquer expetativa, seria como o filme, e tudo o vento levou.
Porque temos nós de pedir o menos quando a vida é feita de novas portas,
novos começos e novas histórias?