O vestido preto, o blazer. O casaco de pele, a camisa. Os jeans e os saltos. E, a mala de viagem. Uma passagem de ano, fora de tudo. Só com o amor. Quase como nos filmes. Lembrei-me disto há dias, secalhar por planear na minha cabeça as viagens que espero que 2016 traga. E, pela loucura inesperada que nos devolve à vida. O romance, a felicidade, o amor. Não lhe mudava nada, a ele. Vestiria-me exactamente como está, assim. E acabava um ano que teve tanto do bom como do mau, surpreendente, assim. E não pedia mais nada. Ele, não arrisca, não complica. É descontraídamente elegante, com um ar sensual. Ela, não sabe não ser clássica mas não gosta de dar mais à aparecência do que os anos que a idade lhe deu. E contrasta o vestido elegante e sério com o desportivo e divertido blusão de pele. E no trolley só levam um segredo, ser tão feliz quanto resistente.