Sabem aquelas pessoas que desde sempre adoraram fazer exercício físico e que as aulas de educação física eram as suas preferidas? Eu era exactamente o oposto. Era não, sou! Era um tormento só de pensar que no dia seguinte tinha ginástica, ou quando era aula de saltos dava vontade de nem ir. Há inexistente força de vontade aliavam-se os quilinhos a mais que sempre tive, até há poucos anos. E isso na adolescência dá vontade de fugir de tudo o que seja roupa de exercício físico. Se havia raparigas que usavam sem qualquer problema, eu preferia as calças largas aos leggins. E top's? Nem pensar. Com o passar dos anos vemos o exercício físico ficar perdido e esquecido, nas aulas de educação física obrigatórias do 12º ano. E se o corpo mudou, a gula essa manteve-se. Sou uma amante de doces assumida. Chocolates, ui nem se fala. Queijos, uma perdição. Bolas de berlim, babo só de pensar. As horas de trabalho da semana, dão sempre lugar à inscrição no ginásio para a semana. O stress, o trabalho, a rotina, as hormonas, as emoções, os dias maus, os dias maus. Um gelado, uma francesinha, um chocolate, uma boa comida. Quando damos por nós tudo acabam por ser pretextos para mais calorias ao fim do dia e as desculpas da preguiça, deixam o biquini cada vez mais, no fundo da gaveta.
Que rapariga da década de 90 não usou e abusou das tão it's bandanas? Com os estampados étnicos, os tecidos finos e as tradicionais cores de azul marinho, preto e vermelho, as bandanas eram a sensação dessa época. E o acessório mais versátil e cool de sempre. Das fitinhas na cabeça, às pulseiras e como os adorados lenços as bandanas conquistaram uma época, marcaram os festivais e os looks de verão. E quando se pensava que esta era tendência do passado elas regressam do fundo das gavetas para o cima das prateleiras nas principais lojas de moda de todo o mundo e marcam presença com lugar garantido em todos os looks boémios desta estação. A tendência mais simples e fácil desta estação que vai dar um twist ao vosso look de verão, a bandana! As minhas já foram resgatadas do fim do roupeiro assim que as vi nas lojas.
Dizem que nada é maior do que o nosso sonho. Nem nos move mais do que a esperança de conseguir lutar por aquilo que um dia queremos ser. Para mais de uma centena de jovens, a oportunidade começou aqui, no Casting Tibães Fashion. O icónico Café A Brasileira em Braga, foi palco de história ao receber, no passado sábado, o casting da V edição do evento de moda Tibães Fashion. A idade não compromete os sonhos, nem interrompe ou adia a vontade do que queremos ser. Os participantes dos 5 aos 41 anos, de diversos pontos do país, viram neste evento de Braga a oportunidade que já há tanto esperam: uma hipótese de mostrarem o seu talento no mundo da moda. E não há agradecimento maior do que ver cada sorriso de esperança. Para tantos, para quem, poder concorrer é já uma meta. Não esqueço os nervos de muitos, nem a ansiedade de outros. A felicidade da menina que vibrava de felicidade por poder fazer o casting. A tantos e tantos que aguardavam ansiosamente por estar diante do júri: Nélson Lisboa, designer de Moda, Bruno Alves, fotógrafo profissional e Helena Cristina Silva, directora e mentora do evento Tibães Fashion. No final, traziam consigo os conselhos e o sentimento de dever cumprido. De quem mostrou o seu talento e procura um lugar. No evento que os irá acompanhar, lhes dará formação e os apoiará naquela que será para muitos, a primeira experiência no mundo da moda. A todos, em nome de todos, boa sorte e muito obrigada. A V edição deste evento irá surpreender e marcar a moda nacional. Vieste para ficar, Tibães Fashion!
E de repente já não nos apercebemos. Os dias tornaram-se dias, de passagem. Olhámos para o telemóvel e vemos aquela mensagem por responder. E aquela e mais aquela. Culpámos-nos pela pressa do momento que não deu a resposta merecida. Ficaria para depois, com o tempo que não houve. Demos lugar às prioridades, ao trabalho, às responsabilidades. E o minuto que bastaria de resposta, ficou para último. Esquecido na gaveta das saídas onde guardámos as amizades que desejamos recuperar e os pedidos de desculpas que temos para dar. Quando demos por ela, já nos tínhamos esquecido. Não daquela mensagem. Da conversa, dos sorrisos, das gargalhadas, das fotos, das pessoas. Quando é que começamos a desligar? Em noite após noite que deixámos para amanhã cada mensagem por responder, cada conversa por ter. E os dias prolongam-se. Em carroseis de horários incertos sem saber como gerir o tempo. Dizem que quando somos novos, queremos tudo. As experiências, os projetos e os desafios. Tudo. E a idade não ensina ainda a ponderar o tempo. Que a vida desliga e esgota, e deixa na gaveta. Aquela mensagem por responder.
Passamos a maior parte da nossa vida a tomar decisões. A cada hora, a cada minuto, a cada segundo. É como se fosse um mecanismo que nos imputassem assim que crescemos. E decidimos sem o perceber em tanto de cada dia. Das banalidades que viraram rotinas, sem ponderações. Até que encontrámos o amor. E pelo meio apaixonámo-nos, desapaixonámo-nos. Vamos para a universidade, trabalhámos, mudámos de emprego, encontramos aquele vestido de uma vida. E o que é que nos faz decidir? Será que existe um momento, aquele exato momento em que nos apercebemos que é isto que nós queremos? Como se fosse um "clique" que nos fizesse ver o preto e o branco da nossa vida. Ou aquela luz mágica que parece que se acende sempre que vemos os programas do "say yes to the dress" no TLC e as noivas perante milhares e milhares de vestidos que existem sabem que aquele é o vestido delas. E emocionam-se como se aquele vestido fosse unico e exclusivo, como se fosse feito para elas e encontraram-no. E decidem o vestido de uma vida. Ali, naquele exato momento. Como quem ama. Como quem deixa de amar. Quando é que olhámos para aquele vestido e percebemos que ele é unico? Com o olhar de quem olha para alguém e percebe, pela primeira vez que é amor.
Meninas e mulheres do nosso país e arredores, hoje apresento-vos a regra dos 5. Se são daquelas pessoas que de manhã acabam sempre por se atrasarem ao sair de casa, sempre que olham para o relógio parece que ele se adiantou e quando dão por vocês não tem tempo para nada ou chegam atrasadas, então este post é mesmo para vocês.