... Parabéns a mim! Hoje é o meu dia especial. Em que sinto-me a eterna menina, seja qual for a idade que celebre. Nuns 24 de quase meio - século, sinto-me hoje muito melhor do que quando tinha 20. Como se a idade trouxesse juventude à menina adulta e a vida sabedoria que faz-me conhecer tão mais de mim, a cada dia que passa. Gosto da experiência da idade, que nos transforma e nos faz dar valor ao que realmente importa. E, caramba, como o tempo passa e tanta coisa acontece. Num dia que para além da enorme felicidade é impossível não me sentir grata.
Desde que as lojas onlines existem que não quero outra coisa. Poder descobrir as peças, enquanto estou nos transportes públicos ou num serviço público à espera, comprar com um simples clique e em menos de cinco minutos, e ter peças de roupa que quase ninguém tem a um preço fantástico, é a melhor coisa de sempre. Mas, como o mundo das lojas online, não é um mar de rosas, e nem todas são a melhor invenção de sempre, esta rúbrica irá mostrar as lojas online recomendadas e de confiança. E não podíamos começar melhor do que com a The Purple.
Coloquei as férias para último durante imenso tempo. Sempre que tinha uns dias aproveitava para fazer tudo e de tudo. E, o tempo passava tão rápido que nem o saboreava. Já não estava a ser eu. A rapariga que vive com a cabeça num turbilhão de ideias malucas constantes e, sempre com energia para fazer tudo. A rapariga dos projectos e de um relógio sem tempo. Sentia-me em falta. Em tudo e com tudo. Se queria sair e conhecer o mundo? Claro que sim. Mas primeiro precisei de parar o tempo. Amar, o que o tempo nem sempre permite e a vida troca nas voltas. Caminhar, sorrir, ser feliz, crescer. Entender. Mais de mim e de nós. De um tu e eu. Enganar a realidade e viver um conto dentro de uma história. Foram cinco dias onde a base não entrou e nem a maquilhagem foi convidada. O cabelo viveu ao sabor do vento. Os saltos, deixei-os na prateleira, arrumados. Saudosista, a melancolia lembra estes dias como uma miragem no tempo. E nem a hora impediu a vontade de voltar. Voltar a escrever. Recomeçar. E entender o que de mim ainda há para revelar e o tanto que ainda há para vos contar. No saudosismo das lembranças, permanece o amor e o regresso à realidade. Numa vida agitada, sou tão feliz quanto realizada. É tão bom partir quanto voltar.