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Princesa Sem Tiara

Blog pessoal, de alguém que pela escrita é apaixonada e à moda já há muito se rendeu!

Princesa Sem Tiara

Blog pessoal, de alguém que pela escrita é apaixonada e à moda já há muito se rendeu!

Dom | 27.10.24

Crónica dos 32#take24 e 25

Princesa Sem Tiara

No meio do caos, encontra a pausa para café que faz sentido para ti!

 

Sabem aqueles dias que parece que sentimos que nada corre bem? Quinta-feira foi um bom exemplo disso!

Entre o cansaço acumulado de ter ficado mais de uma semana sem dormir, uma situação que cada vez mais precisamos de resolver - e as minhas colegas fizeram questão de começar o dia com uma espécie de intervenção para me fazer perceber isso! - e o meu trabalho que tem tanto de stressante como de desafiante e há dias que o lado desafiante ganha proporções enormes que até fazem com que ponha em causa a minha aptidão.

Há dias que o meu lado indeciso de ser do signo balança ou desta personalidade politicamente correta nem sempre são boas características e fazem levar a melhor da confiança e assertividade.

Mas não podemos mudar quem somos, até porque é quem somos que faz parte de nós e isso é a diferença boa em tantas coisas.

E depois de um dia de caos, sexta-feira foi o dia do pós. De perceber que o meu lado politicamente correto e ponderado no trabalho faz a diferença e que há pausas com café e chocolate que fazem maravilhas depois de uma semana cansativa.

Isso e aquela boa companhia que nos ajuda a descontrair! 

Sabem aquele anúncio da pausa com kit-kat? Tenho a certeza que foi inventado por uma mãe, a precisar de dormir bem e descansar e que tinha um trabalho super desafiante!

E sabem o que aprendi? Quando o dia não tiver a correr bem, liguem aquela pessoa que vos faz reparar no arco-iris atrás de vocês, literalmente!

 

Ter | 22.10.24

Crónica dos 32#take20, 21, 22 e 23

Uma Espécie de Journaling

Princesa Sem Tiara

Às vezes, tudo o que precisas é de uma boa noite de sono e conseguires parar!

 

Olá, eu sou a Ângela, tenho 32 anos e não durmo uma noite em condições há mais de uma semana porque tenho uma filha de 3 anos que não gosta de dormir - praticamente desde que nasceu!

Podia ser um excelente título humoristico de uma humorista dedicado à maternidade mas é só mesmo a minha realidade, há mais de uma semana.

Que a minha filha nunca achou piada a dormir isso nunca foi novidade. Aliás, cheguei a um ponto de brincar com a situação e dizer que para a minha filha dormir é perda de tempo. 

Sim, a bebé que com dois meses dormia meia hora - sim, meia hora, numa tarde inteira! - e estava na maior como se tivesse dormido umas belas três horas.

E eu, a mãe que não dormiu nada de noite, e esperava conseguir todos os dias que ela dormisse para descansar em meia hora e arrumar a casa no restante tempo, saia-me todos os dias o tiro pela culatra e desesperava todos os dias.

Sim, foi um pós-parto intenso, acreditem! 

E esta ultima semana foi tipo uma espécie de recordação dessa altura. Sabem aquela festa dos revenge of the 90's em que numas belas horinha relembramos as melhores músicas e coisas iconicas dos anos 90? A ultima semana foi tipo um revenge do pos-parto com tudo a que tinha direito!

Noites sem dormir, os dias seguintes a desesperar de cansaço e a ter que trabalhar ao mesmo tempo ou com tarefas domésticas à espera que não nos deixam descansar, umas belas olheiras que nem o melhor dos corretor disfarça e o desesperar que durma sestas de tarde e eu a pensar se tenho algum voucher para gastar num hotel qualquer. 

Como pais não há nada mais complicado do que ver os nossos filhos doentes. Custa saber que estão com algum dor ou desconforto e nessas alturas desdobramo-nos, deixamos tudo de lado e somos colo, somos conforto, somos proteção e somos a ajuda. Como pais fazemos tudo para os ver rapidamente melhores.

E nesta ultima semana ouvi da minha filha de 3 anos num dia que fiquei com ela em casa, porque tinha passado a noite com febre, depois de durante a manhã ter chorado imenso com dores, dei-lhe o brufen e passados 15 minutos virou-se para mim e disse:

"Ja estou melhor mãe, estou tão contente!"

E naquela altura fiquei com o coração quentinho e nada mais importou.

Mas passado um bocadinho lá fui eu buscar o computador para a cama e fiquei ao lado dela a trabalhar. 

E foram dias a andar quase em piloto automático, exausta, com 3 a 4 horas de sono por dormir e sem conseguir parar para descansar e com o trabalho sempre a chamar.

E não, nem sempre é facil. Nós mães somos do caraças!

Dom | 20.10.24

Crónica dos 32#take17, 18 e 19

Uma Espécie de Journaling!

Princesa Sem Tiara

Não podes esperar que as coisas te caiam do céu se não fizeres por elas!

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Ui Ângela, começar com uma frase destas ao domingo de manhã?!

É verdade! Mas esta frase é a minha chapada de luva branca e aquele lembrete que eu devia de ter no fundo do pc ou do ecrã do telemóvel - ou como diz uma colega de trabalho - pintar na parede do quarto em cima da cabeceira da cama para ler todas as manhãs ao acordar!

Sem exagerar nas últimas duas semanas, do nada mais de cinco pessoas, falaram comigo por causa deste meu lado de miuda do blogue e dos eventos. E dos sonhos e dos projetos. E se em três delas vi a surpresa no rosto de não conhecerem este meu lado criativo, empreendedora e do bichinho dos projetos. Em duas delas tive o fazer-me pensar. 

E a célebre pergunta que desde então não me sai da cabeça:

"O que te impede de fazer?"

E se numa outra altura ouvia isto, respondia e passava, desta vez não aconteceu. É como se ter voltado ao blogue, aos textos e à escrita com esta minha crónica e as reações e comentários que tenho ouvido deste meu lado da miúda das redes sociais fizesse voltar a renascer o brilho, a vontade e o entusiasmo que me dá este mundo dos eventos e da moda. E nem tanto o de influenciar e ser a influencer. Mas o de organizar e fazer acontecer. O de desafiar o impossível e surpreender. E o engraçado é que os sonhos e ideias que surgiram há uns bons anos atrás ainda não sairam da cabeça. Nem o evento que gostava muito de um dia realizar em Braga. De mulher-mãe - para outras mulheres. Um evento de partilhas comuns e reais, que nos irá motivar, inspirar e mostrar que todas nós que não fomos feitas unicamente para o trabalho das 09h às 17h e a rotina da casa-trabalho trabalho-casa somos capazes de tanto mais. E que todas que temos os sonhos, as ideias e o brilho nos olhos dos projetos podemos ser a próxima Cristina Ferreira ou a próxima Maria Costa Maia. E que existem Bárbara Henriques, Barbara Costa e Sara Crispim capazes de nos demonstrar que é possível sim de repente mudar de vida e ir atrás dos nossos sonhos e das ideias guardadas na gaveta do nosso coração e de fazer o que é nosso. E que existem mulheres incríveis como a Daniela Silveira e a Sabrina Caetano que são uma autêntica inspiração pela sua preserverança, resiliência, o fazer acontecer e o dar a volta para honrar e homenagear o amor.

E estas mulheres não esperam que as coisas caiam do céu. Elas vão atrás. E acredito que nem sempre o caminho tem sido fácil. E acredito que foi muito mais o desafio e o crescimento do que tantas as vezes que conseguiram relaxar o merecimento. E que há tanta mais pressão e dores de cabeça do que a que se vê. Mas que há um brilho de realização que nada nem ninguém pode tirar, isso é inegável e louvável. 

E no meio de uma breve conversa por mensagem no instagram com a Carla do Bairro, depois da celebre conversa que não me sai da cabeça veio a outra que desde aquele dia não paro de pensar:

"O que precisas de começar a fazer já para que isso possa acontecer?"

E isto, isto, fez-me pôr as desculpas de lado, ficar vulnerável por completo e pensar em tanta coisa que preciso de mudar e melhorar.

Porque se quero que as coisas aconteçam, elas não vão cair do céu. Cabe-nos a nós ir atrás e perceber o que pudemos começar a fazer já para que isso aconteça!

Qui | 17.10.24

Crónica dos 32#take 14, 15 e 16

Princesa Sem Tiara

Quando as coisas parecem que não estão a correr bem, muda de perspectiva e tudo melhora!

 

Frase cliché do dia, eu sei! Mas sabem aquelas alturas que até precisam de ouvir aquelas frases motivacionais para vos dar um up e fazer mudar o chip? É tipo isso!

A dormir pouco e mal ja há alguns dias. Uma filha adoentada e eu em casa um dia com ela, a cuidar, dar-lhe atenção e, ao mesmo tempo, pedir documentos a clientes, comunicar aprovações de financiamento e a dar boa noticia de que vão ter crédito para compra a casa e defender processos em reuniões com bancos. É o verdadeiro multitasking de mãe. 

E chego a quinta-feira às seis da tarde como se me tivessem tirado as pilhas da energia. Exausta e a pensar que ia facil já para um spa um dia inteiro.

Mas, sabem uma coisa? No meio do cansaço e daquela enorme vontade de precisar de descansar, ganhar energia - vá e sair um dinheiro num euromilhoes qualquer! - hoje estive com uma amiga, que de uma forma tão bonita e tão natural fez-me perceber o quanto devemos ser gratas por tanta coisa que nos acontece durante o dia.

E sermos gratas por tantas coisas boas que nos acontecem durante o dia - e que tantas vezes não valorizamos! - faz com que as reconhecemos e lhes demos o devido valor.

Ontem li uma frase que dizia:

"Como podes querer ter o que desejas, se não consegues ser grata pelo que tens?"

E sabem? Isto faz sentido!

Passámos tanto tempo a queixar-nos do que nos corre menos bem, do que gostavamos de ter e não temos. Dos sonhos que queremos realizar e dos objetivos que queremos cumprir. Do futuro que queremos viver e das coisas que queremos fazer.

E se quando estes pensamentos nos invadissem fizessemos o contrario?

E se agradecermos mais aquilo que no durante o dia nos corre bem? E se formos capazes de ser gratas por tantas coisas boas que temos e damos por garantidas, sem lhes dar o devido valor? E se começarmos a pensar no tanto que ja fizemos, em todos os objetivos que já alcançamos e nos sonhos que nunca imaginamos cumprir e cumprir? E se começarmos a agradecer mais pelo presente que temos a sorte de viver em vez de depositar tanta energia e ansiedade no futuro que ainda falta chegar?

Se formos capazes de mudar a nossa perspectiva e sermos gratas pelo tanto que temos e por tantas coisas boas que nos acontecem, tenho a certeza que estaremos muito mais em paz com o nosso presente e muito mais receptivas ao tanto que ainda podemos ter! 

Ser capaz de ser grata pelo que se tem, faz-nos conseguir alcançar muito mais facilmente o que desejamos!

Como tudo na vida, é só uma questão de perspectiva! Não concordas?

E como diz uma amiga, invocar a gratidão é manifestar, reconhecer e agradecer tudo de bom que a vida e o universo nos dão!

Seg | 14.10.24

Crónica dos 32#take13

Uma Espécie de Journaling!

Princesa Sem Tiara

Às vezes só precisamos de um bocadinho de vitamina D!

Costuma-se dizer que depois da tempestade vem a bonança. E isto é muito mais do que o tempo, O da meteorologia. Isto é vida. Como naqueles dias que cinzentos que estamos como o tempo e às vezes só precisamos de um bocadinho de sol. O literal e o metafórico. Que nos traga muito mais do que luz. Que nos traga boa energia, vitalidade, boa disposição e mudança depois dos dias cinzentos.

E ontem foi literalmente o dia da vitamina D. Grande ideia da minha cunhada. Do bora lá sair de casa e ir dar uma voltinha com os meninos para apanharem a vitamina D que só lhes faz bem. A eles e a nós. E espairecer. Aproveitar nem que seja uma horinha de um passeio ao final da tarde. Porque às vezes só precisámos de um bocadinho de vitamina D. 

Para mudar os dias cinzentos, a disposição pesada e o caos da tempestada. Do tempo e da vida. Que tantas vezes o mar de rosas tem sinais de tempestade. E o sol dá-nos vida e luz. Dá-nos esperança e boa disposição. Dá-nos energia para mudar e melhorar.

Depois da tempestada, vem a bonança. Do tempo, da vida, da energia, da disposição e do caminho a seguir.

Que nunca nos esqueçamos disso. Afinal, nenhum temporal é eterno e nenhum mar agitado dura para sempre.

Cabe-nos a nós fazer a diferença nos dias de sol. E da vitamina D que nos faz bem. À alma, à energia e à vida.

E uma semana que começa com sol tem tudo para correr bem!

 

 

Dom | 13.10.24

Crónica dos 32#take11 e 12

Uma Espécie de Journaling!

Princesa Sem Tiara

Acreditar em nós é meio caminho andado para o super-poder que nos ajuda a conseguir!

 

Este ano descobri uma coisa importante sobre mim: acredito pouco em mim e naquilo que sou capaz.

E isso faz-me desvalorizar tudo aquilo que já fiz ou faço. Sabem aquelas pessoas que têm imensa capacidade e à vontade pare conseguir festejar as pequenas conquistas e vitorias e vibram imenso com tudo de bom que lhes acontece?!

Eu sou exatamente o oposto.

É como se o meu lado discreto neste aspecto faça com que não valorize as coisas que vou fazendo e vou conseguindo.

E percebi isso, ao perceber que muitas vezes não acredito o suficiente em mim, no que faço e no que sou capaz e desvalorizasse isso. 

Quantas vezes não fazemos isso?

Quando temos tendência a ser pessoas tímidas e reservadas, ser o centro das atenções e dar-nos destaque é algo contra a nossa natureza. E, isso, faz com que acabemos por não querer dar destaque às coisas incríveis que somos e vamos fazendo e agora percebo que fazer isso é não nos dar valor. E quando não nos damos valor acabamos por deixar de perceber e de acreditar em tudo aquilo que somos capazes de fazer e de conquistar. 

No trabalho, mas acima de tudo na vida.

Porque acreditar que somos capazes desperta em nós a força do querer sem o medo de fazer. Porque acreditamos que somos capazes de conseguir. 

Seja acreditar que somos capazes de ser feliz e alcançar os nossos objectivos pessoais, seja acreditar que merecemos mais do que o que temos e que não nos faz sentir que é suficiente. 

Acreditarmos em nós é como um super-poder que nos dá aquela força interna que não sabíamos sequer que tínhamos. 

Seja num despertador fictício ou real, seja num post-it na secretaria, no fundo do pc ou numa pulseira que se use, que esta frase faça parte dos nossos dias:

Acreditar em ti é o teu super-poder!

Sex | 11.10.24

Crónica dos 32 #take10

Uma Espécie de Journaling!

Princesa Sem Tiara

Não dês mais aos outros do que a prioridade que é dada a ti!

 

Ontem assinalou-se o dia da saúde mental e foi o dia que dei por mim a pensar: quantas vezes não damos muito mais aos outros do que aquilo que nós damos e que os outros nos dão a nós!

Há muitos anos, numa daquelas conversas sérias de secundário com uma suposta melhor amiga, em que estavamos a esclarecer as duas, como duas quase mulheres adultas, ela disse-me uma coisa - com a qual não concordei e nunca consegui concordar! - e que nunca me saiu da cabeça: não podes esperar ter dos outros aquilo que tu lhes dás!

E sinceramente isso nunca fez sentido para mim!

Claro que sei que não fazemos pelos outros para esperar o mesmo em troca. Fazemos pelo gosto, pela intenção, porque queremos, porque gostamos, porque faz sentido para nós. Mas também não somos pessoas sem sentimentos, que irão sempre fazer pelos outros tanto sem sentir que poderão fazer o mesmo por nós.

Por mais independentes que sejamos, por mais empoderadas e bem resolvidas, precisamos de carinho, de sentir amparadas e acarinhadas, e sentir que fazemos caminhos em conjunto e com pessoas lado a lado. E, que, volta e meia, quando quebrámos e vamos abaixo teremos ali um braço para nos levantar e uma palavra amiga para ouvir. E acredito que aquelas que são as nossas pessoas nunca precisarão de uma chamada de atenção num estilo de "olá, estou aqui e preciso de ti!". Aquelas que são as nossas pessoas irão perceber sem lhe dizermos.

Acredito que estamos na vida para caminhar lado a lado. No amor e na vida que se procura ter juntos. Na familia e nos amigos que consideramos como parte deles. E no trabalho, em quem nos atura as frustrações diárias e nos acompanha as gargalhadas da boa disposição. E acredito que não pode ser correto - ou pelo menos não deveria ser! - esperarem que sejamos e façamos tanto pelos outros, sem querer ser e fazer o mesmo por nós.

As relações humanas deveriam ser moralmente como relações comerciais. Daquelas compras justas, que compras um produto pelo preço justo e que pagas o preço justo, e ninguém se sente lesado por esta relação - desculpem o termo jurídico mas foram muitos anos a ouvir.

E psicólogos, não me caiam em cima com estas analogias, mas cheguei a uma altura que já percebi que no que toca a relações com as pessoas, chegamos a uma altura que quanto mais boas pessoas somos, mais o tiro nos sai pela culatra.

E como ontem uma colega me dizia: Quanto mais se faz pelos outros, mais eles se aproveitam de ti! E sabem o que é curioso? Ouvi isto de manhã a propósito de uma situação com clientes e acabou por encaixar tão bem, uma vez mais, ao final do dia.

E, é por isso, que percebi que cada vez mais devemos de nos priorizar. E que cuidar de nós, pensarmos mais em nós devemos sim ser a prioridade.

Sabem aquela frase que diz que "Se não olharmos por nós, ninguém olhará!" É tipo isto! Afinal de contas, amor-próprio é o primeiro amor que existe e se nós não estivermos bem, não conseguiremos ser boas pessoas para os outros.

Amor-próprio é o primeiro amor que existe, que este seja o nosso lembrete diário!

Qui | 10.10.24

Crónica dos 32 #take 7, 8 e 9

Princesa Sem Tiara

No meio do caos, não te esqueças do que te acalma!

 

Dizer que os ultimos 3 dias foram intensos é dizer pouco!

Entre uma segunda-feira que tinha decidido tirar o dia de férias e o trabalho que não parou de chegar, não me deixou parar.

Até uma terça-feira com quase 10 horas de viagem num dia, a ir a Lisboa para a reunião trimestral da empresa.

E a um dia de temporal, literalmente, em que para melhorar tive uma noite quase em claro graças à minha filha que não queria dormir e para melhorar a festa, acordei adoentada.

E no meio deste caos, deixei-me ir pela agitação e cansaço - e pelo muito sono à mistura! - e pus a escrita de lado, e esta "arte" que me dá a calma.

Sabem quando se diz: és a calma no meio da tempestada? É este o escape que tanto precisamos em tantos dias. 

Da calma que nos faz bem à alma e que nos inspira a ser melhor.

E se comecei a semana a cuidar de mim, numa segunda logo às 09h30, tive uma tarde que o lado workaholic falou mais alto. Isto de ter um trabalho que não nos permite parar nem sempre tem um lado fácil do conseguir desligar. 

E, é por isso, que é preciso nunca esquecer a paixão que nos move. No trabalho e na vida. E a nossa motivação deve ser sempre maior e melhor que o nosso esforço. 

Como ouvi na terça-feira algo que me marcou: para estarmos neste trabalho temos que ter paixão pelo que fazemos e ter sempre presente o sonho que ajudamos a alcançar e as pessoas que ajudamos a melhorar. 

E não podemos querer fazer o trabalho, pelo trabalho. Mas fazer o trabalho pelo propósito, pela paixão na área e o gosto no que fazemos. Porque quando gostamos do que fazemos e pomos a nossa paixão nisso, o nosso trabalho flui e somos ainda melhores. E, acreditem, mais do que os outros notarem. O importante é nós notarmos isso.

Ser adulta, mulher e mãe não é fácil. É dar carinho à filha enquanto se aprende que se deve ser assertiva. É atender chamadas de trabalho enquanto se fica com a filha em casa e enquanto se fala com clientes dar atenção à filha que faz asneiras para chamar à nossa atenção. É querer ser a melhor profissional, enquanto nos desdobrámos em ser mãe, mulher, filha e ainda ter tarefas domesticas pelo meio e arranjar tempo ao fim-de-semana para conseguir reunir com clientes.

E no meio da agitação dos dias, temos que encontrar o que nos dá a calma. Seja a escrita, que estou a fazer nesta manhã de quinta-feira às oito horas a caminho do trabalho. Seja a boa-disposição do motorista e dos passageiros para começar bem o dia. Seja o que for que nos faz sorrir. Porque a vida é tão agitada, que não nos podemos esquecer disso. De respirar, acalmar e sorrir!

Seg | 07.10.24

Cronica dos 32#take6

Uma Especie de Journaling!

Princesa Sem Tiara

Não te queixes de não ser produtiva se não tiveres calma suficiente para o ser!

 

Ui Ângela, que frase forte para começar esta segunda-feira. Eu sei, têm razão! Mas hoje tinha de escrever sobre isto.

Passei as últimas -muitas! - semanas a queixar-me de estar numa fase de não sentir que estava a ser tão produtiva como ainda há pouco era. Para terem noção, em Novembro do ano passado, eu mãe da Clara de dois anos e que ainda amamentava, depois de um dia de trabalho, por volta das dez e onze da noite quase todas as noites ainda trabalhava uma hora, uma hora e meia a adiantar trabalho.

E sabem uma coisa? Andava mais realizada do que cansada. É verdade! Digo na brincadeira que é como se estivesse ligada à ficha da energia e conseguisse trabalhar durante horas e horas, dias seguidos, sempre focada e sem acusar o cansaço.

 E esse mês ainda hoje é o meu exemplo. O pensar: eu já consegui fazer isso. Já consegui num só mês trabalhar em todos aqueles processos e trabalhar tanto naquele mês e sempre cheia de energia. 

E nos ultimos tempos, queixei-me muitas vezes de já não estar a ser assim. Como se me tivessem desligado da ficha e eu já não tivesse a mesma energia, percebem.

Até que ontem, pela primeira vez em muitas semanas, dei por mim a abrir o computador só para fazer o pedido de uma certidão de um imovel - que demora tipo 5 minutos! - e de repente senti-me focada e cheia de vontade de fazer mais e ... trabalhar!

E estive 45 minutos de um domingo à noite a adiantar trabalhar e nem imaginam como soube bem. 

E a miúda que tem passado as últimas semanas com um cansaço e sono descomunal tirou férias e deu lugar à Ângela produtiva de antigamente. 

E como certamente perguntaria a Carla do Bairro, que passou as ultimas 24 horas a fazer-me as perguntas mais certeiras que já ne fizeram nos ultimos tempos:

O que mudou? A calma. É como se a agitação interna que fazia parte de mim nos ultimos tempos nos ultimos dias começasse a atenuar e me deixasse respirar.

E o que fiz de diferente? (Sim, que eu sei que também certamente ia perguntar-me isso?)

Isso dá escrita para os próximos capítulos. 

Mas esta escrita que faz parte de mim tem sido o escape para encontrar a calma que me faz ser melhor. 

Por vezes, precisamos de nos libertar da rotina rigida que vivemos nos últimos tempos, olharmos do lado do espetador para a nossa vida e perceber o que temos de fazer de diferente para conseguir melhor.

E libertarmo-nos da agitação interna que nos limita em tantas vezes. 

E sermos mais produtivas não é um simples clique que fazemos ou um simples agir ou querer. É preciso ter a calma necessária para o conseguirmos ser!

Dom | 06.10.24

Cronica dos 32#take5

Uma espécie de Journaling!

Princesa Sem Tiara

Não apresses as coisas, mas não deixes de fazer o que te podes vir a arrepender!

Quando somos mães a nossa vida muda. E que volta enorme que dá. A nossa rotina de casa-trabalho, trabalho-casa deixa de ser só em nossa função e passa a incluir a rotina de um bebé e depois criança. Com banhos, horas a respeitar de sopas e refeições. Vestir, despir, tirar fraldas. Amamentar. Preparar mochila com roupas para o dia seguinte. E 50 mil horas e acrobacias para conseguir que adormeça em todas as noites. E pedir a todos os anjinhos que nessa noite só acorde pelo menos uma vez de noite para conseguirmos descansar para no dia seguinte estarmos com energia para ir trabalhar. E isto repete-se para aí até aos 5/6. Eu ainda só estou na fase dos 3 e quase 1 mês. E se nesta rotina já retirei há poucos meses o amamentar. As fraldas ainda fazem parte e a somar a isto temos as birras dos 3's, a vontade de querer começar a fazer tudo sozinha, o querer mais atenção e tempo para brincar e volta e meia uma birra para animar o dia. E hoje acho que a maternidade é como um desafio que todos os dias nos põe à prova e, que ao contrário de um jogo, aqui não se ganha nem perde, mas ensina-nos todos os dias a perceber como podemos fazer melhor. 

E a mim a maternidade cada vez mais tem-me ensinado sobre a importância de desacelerar. De ter mais calma e não passar para a minha filha a agitação interna que tantas vezes, por causa da rotina diaria e do meu trabalho, faz parte de mim.

E a perceber e respeitar o seu tempo. E que como digo à minha filha, temos que ter calma, porque não vamos apanhar o comboio. E que se um dia o perdermos temos logo outro a seguir. 

 

E esta tem sido a minha lição dos últimos tempos e o meu trabalho interno deste fim-de-semana. Não podemos nem devemos apressar as coisas. Querer tudo para ontem. O seu desenvolvimento. Os meus/nossos objetivos enquanto casal. Mas não devo deixar de fazer as coisas e arranjar desculpas pelo meio para justificar na minha cabeça o porquê de não o fazer. Porque se um dia fizer e não correr bem, ao menos tentei. Mas se nunca fizer, nunca irei saber como teria corrido. 

E a miuda das ideias malucas que antes parecia ligada à ficha sempre envolvida em mil e um projetos e sempre com novas ideias a surgir, ainda faz parte de mim, só foi mãe pelo caminho. Mas as ideias ainda fazem parte de mim. E ainda estão aqui.

E quem sabe os 32 não me vão dar a coragem para fazer acontecer um evento que tenho há muito planeado na minha cabeça. 

Engraçado ou não, sempre fui muito mais produtiva no meio do caos, do muito a acontecer. Como se fosse o combustível para me dar energia. E nos ultimos tempos usei a falta de tempo como desculpa para o não fazer. E talvez para não ser o que durante tanto tempo me fez feliz e deu a calma. 

E é por isso que não devemos querer apanhar logo o primeiro comboio, mas não devemos perder a viagem. 

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