Crónica dos 32 #take 7, 8 e 9
No meio do caos, não te esqueças do que te acalma!
Dizer que os ultimos 3 dias foram intensos é dizer pouco!
Entre uma segunda-feira que tinha decidido tirar o dia de férias e o trabalho que não parou de chegar, não me deixou parar.
Até uma terça-feira com quase 10 horas de viagem num dia, a ir a Lisboa para a reunião trimestral da empresa.
E a um dia de temporal, literalmente, em que para melhorar tive uma noite quase em claro graças à minha filha que não queria dormir e para melhorar a festa, acordei adoentada.
E no meio deste caos, deixei-me ir pela agitação e cansaço - e pelo muito sono à mistura! - e pus a escrita de lado, e esta "arte" que me dá a calma.
Sabem quando se diz: és a calma no meio da tempestada? É este o escape que tanto precisamos em tantos dias.
Da calma que nos faz bem à alma e que nos inspira a ser melhor.
E se comecei a semana a cuidar de mim, numa segunda logo às 09h30, tive uma tarde que o lado workaholic falou mais alto. Isto de ter um trabalho que não nos permite parar nem sempre tem um lado fácil do conseguir desligar.
E, é por isso, que é preciso nunca esquecer a paixão que nos move. No trabalho e na vida. E a nossa motivação deve ser sempre maior e melhor que o nosso esforço.
Como ouvi na terça-feira algo que me marcou: para estarmos neste trabalho temos que ter paixão pelo que fazemos e ter sempre presente o sonho que ajudamos a alcançar e as pessoas que ajudamos a melhorar.
E não podemos querer fazer o trabalho, pelo trabalho. Mas fazer o trabalho pelo propósito, pela paixão na área e o gosto no que fazemos. Porque quando gostamos do que fazemos e pomos a nossa paixão nisso, o nosso trabalho flui e somos ainda melhores. E, acreditem, mais do que os outros notarem. O importante é nós notarmos isso.
Ser adulta, mulher e mãe não é fácil. É dar carinho à filha enquanto se aprende que se deve ser assertiva. É atender chamadas de trabalho enquanto se fica com a filha em casa e enquanto se fala com clientes dar atenção à filha que faz asneiras para chamar à nossa atenção. É querer ser a melhor profissional, enquanto nos desdobrámos em ser mãe, mulher, filha e ainda ter tarefas domesticas pelo meio e arranjar tempo ao fim-de-semana para conseguir reunir com clientes.
E no meio da agitação dos dias, temos que encontrar o que nos dá a calma. Seja a escrita, que estou a fazer nesta manhã de quinta-feira às oito horas a caminho do trabalho. Seja a boa-disposição do motorista e dos passageiros para começar bem o dia. Seja o que for que nos faz sorrir. Porque a vida é tão agitada, que não nos podemos esquecer disso. De respirar, acalmar e sorrir!