STOP TIME!
Passo o ano literalmente, sem parar. A saltar entre os dias da agenda e os novos desafios que pelo caminho idealizo. Em objetivos de presente e futuro, sou pessoa de planos. Que passa o ano a dizer que precisa de férias e assim que elas chegam fico assustada. Não estou habituada a parar o tempo. Nem que o tempo me pare a mim. Viver um dia sem o planear é como se ele não tivesse planeado. Sou de hábitos e rotinas. De tradições e costumes. Gosto da loucura e da aventura mas da segurança do que tenho como certo e reconhecido. E se passo o ano à espera das férias assim que elas chegam, vejo o tempo a parar. Até que o meu relógio se ajusta o tempo. E mesmo no fim, fica a saudade. Os dias em que o tempo se parou dizem tanto, tão mais sobre nós. Os jantares que se prolongam, entre os reencontros e a comida que se saboreia. A música tem outro encanto, sem nada mudar, muda a melodia. De uma música bem ouvida. Encostam-se os saltos, coloca-se o telemóvel sem som, reduz-se o wifi, desliga-se. Dos projectos, da vida profissional, da correria e da agitação. Não o sei ser sem ser assim. Mas não há nada melhor do que parar o tempo. Nem que seja só por uns dias. E saborear mais do que os sabores, as pequenas coisas da vida.
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