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Princesa Sem Tiara

Blog pessoal, de alguém que pela escrita é apaixonada e à moda já há muito se rendeu!

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Qui | 13.02.25

Uma Espécie de Terapia!

Princesa Sem Tiara

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Há várias formas de auto-cuidado e terapia. De fazermos por nós e pelo nosso bem-estar. De desanuviar do tanto que vivemos em tantos dias e de fazermos aquilo que tantas vezes deixarmos para depois: a nossa saúde mental. E nas rotinas atribuladas e intensas dos dias de hoje, em que nunca se desliga com os telemóveis que nos mostram o trabalho e as responsabilidades a toda a hora, com a pressão que se incute de querer fazer sempre mais e melhor e até as vidas perfeitas das redes sociais que nos afetam, cada vez mais a nossa saúde mental é posta à prova. E tantas vezes facilmente deixamos ficar para depois. O cuidar de nós. Desde aquele jantar com as amigas que já não nos lembramos da última vez, ao pilates que nunca marcamos, ao livro que está parado há um mês na mesa sem lhe tocar, ao passeio de fim-de-semana que estamos ao tempo por fazer e à escrita que achamos que já não fazia sentido. Porquê? Porque achamos que tudo tem mais importância. E deixamos de priorizar o que nos ajuda a gerir as emoções, a ansiedade, o stress dos dias e a gestão do tanto que se passa na nossa cabeça. E estes dias voltei à escrita. Como uma necessidade iminente. Como um refugio para o caos dos dias. Como se de terapia se tratasse. E às vezes precisamos de algo tão simples para reconectarmos como parar uns minutos para escrever. Ou aquela caminhada que evitamos dar. Ou o livro que está à espera por ser lido. Ou o tempo que nunca temos verdadeiramente para brincar com os nossos filhos sem o telemóvel sempre a tocar. Para estarmos bem psicologicamente precisamos destes escapes que nos ajudam a parar, desligar e conectar e conseguirmos distanciarmo-nos do que nos causa ansiedade para conseguirmos estar bem e gerir tudo da melhor forma. E é por isso que aquilo que tantas vezes achamos que não é prioritário no meio do tanto que temos para fazer nos nossos dias é na maioria das vezes justamente aquilo que precisamos de fazer para conseguirmos estar bem. Das maiores lições que o ano passado trouxe, é que não tivermos bem, nunca iremos conseguir ser produtivas nem dar o nosso melhor. E esta espécie de terapia é o que fizer sentido a cada uma de nós.